Estamos no Mês do Orgulho LGBTQIA+, um período de celebração, visibilidade e também de reflexão sobre direitos, inclusão e respeito.
Casar é muito mais do que assinar um documento. É declarar amor, construir um futuro em conjunto e ter o reconhecimento de que aquela união tem valor social e jurídico. Quando falamos do casamento LGBTQIA+, falamos também de algo ainda maior: dignidade, igualdade e pertencimento.
O avanço de leis e projetos que asseguram esse direito, como o recente movimento no Brasil e a aprovação histórica na Tailândia, é um sinal claro de que a sociedade está, aos poucos, reconhecendo o que sempre existiu. O amor em suas mais diversas formas.
Por que o casamento LGBTQIA+ é uma pauta essencial?
O casamento entre pessoas do mesmo sexo vai além da cerimônia e da festa. Ele simboliza a aceitação de uma existência muitas vezes invisibilizada.
Torná-lo um direito garantido por lei é reconhecer que essas famílias existem, que seus laços são legítimos e que merecem os mesmos direitos e deveres que qualquer outro casal.Casais LGBTQIA+ também desejam adotar, construir patrimônio, dividir responsabilidades e cuidar um do outro na saúde e na doença. E nada mais justo do que terem a estrutura legal para isso, sem precisar recorrer à burocracia ou à instabilidade jurídica.
A importância de tornar esse direito legal e protegido
No Brasil, mesmo com a possibilidade de união estável e casamento civil desde 2013, a ausência de uma legislação específica ainda deixa espaço para inseguranças. Por isso, o projeto aprovado pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara representa um passo importante: garantir em lei o que já é realidade para muitos, mas que ainda não está protegido com a clareza necessária.
Do outro lado do mundo, a Tailândia entrou para a história como o primeiro país do Sudeste Asiático a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Centenas de casais comemoraram esse marco com cerimônias simbólicas e muita emoção. O impacto dessa mudança vai além do jurídico. Ela representa acolhimento, visibilidade e respeito.
O amor também venceu na Tailândia
Enquanto no Brasil avançamos com a aprovação de um projeto que assegura o casamento homoafetivo no Código Civil, do outro lado do mundo, a Tailândia celebra um marco histórico. A lei que legaliza o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi aprovada em 2024 e agora entrou oficialmente em vigor, trazendo consigo um novo capítulo de igualdade e respeito no país.
O primeiro dia de reconhecimento
Logo no primeiro dia de validade da nova legislação, centenas de casais se reuniram em Bangkok para oficializar suas uniões. A celebração foi pública, simbólica e repleta de emoção.
Para muitos, não era apenas um contrato civil, mas um reconhecimento social de suas histórias de amor. Foi também a resposta de um Estado que, finalmente, passou a garantir esse direito de forma plena.
Um passo global rumo à igualdade
A conquista tailandesa, somada ao avanço legislativo no Brasil, mostra que os direitos civis não conhecem fronteiras. Eles nascem da escuta, da resistência e da vontade coletiva de transformar. E quando o amor conquista esse espaço, todos ganham.