A música sempre teve um papel importante na vida das pessoas, seja para relaxar, se emocionar ou até mesmo estimular a criatividade. Durante a gestação, os sons também podem desempenhar um papel essencial no desenvolvimento do bebê. Um estudo recente da Universidade Autônoma do Estado do México. revelou que a música clássica, quando tocada para mulheres grávidas, pode influenciar positivamente o crescimento e a percepção sensorial dos pequenos ainda no útero.
Mas como isso funciona? E será que apenas a música clássica traz benefícios? Vamos explorar como os sons podem impactar a gestação e de que forma os pais podem incluir essa prática na rotina de forma natural e prazerosa.
O bebê escuta antes mesmo de nascer
Por volta da vigésima semana de gestação, o sistema auditivo do bebê já está em desenvolvimento. Ele começa a perceber os sons do corpo da mãe, como os batimentos cardíacos e os movimentos do sistema digestivo.
Com o passar das semanas, a audição se aprimora, permitindo que ele reconheça vozes e sons externos, como músicas e ruídos do ambiente.
A percepção precoce faz com que os bebês já nasçam familiarizados com certos sons, o que pode proporcionar uma sensação de conforto e segurança após o nascimento.
Os benefícios da música clássica para o bebê
Estudos apontam que a música clássica pode trazer impactos positivos para o bebê ainda no útero. O ritmo suave e a harmonia equilibrada dessas composições ajudam a estimular conexões cerebrais e podem até influenciar o desenvolvimento cognitivo. Além disso, os bebês expostos a esse tipo de música tendem a apresentar uma resposta mais tranquila após o nascimento, já que sons melódicos e suaves contribuem para a regulação emocional.
Contudo, isso não significa que apenas a música clássica seja benéfica. Canções calmas de outros estilos, desde que tenham um ritmo suave e uma melodia harmoniosa, também podem gerar efeitos positivos.
O impacto das emoções da mãe na experiência sonora do bebê
O bebê não apenas escuta os sons, mas também percebe as emoções da mãe. Quando uma gestante ouve uma música que a acalma ou traz boas lembranças, seu corpo libera hormônios como a serotonina, que ajudam a transmitir uma sensação de bem-estar para o bebê.
Por isso, mais importante do que o estilo musical é o impacto emocional que a música tem sobre a mãe. Se determinada canção traz relaxamento e felicidade, é provável que o bebê também sinta esse efeito positivo.
Como incluir a música na rotina da gestação
Inserir a música no dia a dia da gestação pode ser simples e natural. Aqui estão algumas formas de tornar essa prática ainda mais especial:
- Criar um momento de relaxamento, ouvindo músicas suaves antes de dormir;
- Conversar ou cantar para o bebê enquanto a música toca, reforçando o vínculo entre mãe e filho;
- Escolher um repertório variado, incluindo sons da natureza, músicas instrumentais e canções que tragam boas memórias;
- Evitar sons muito altos ou com batidas intensas, já que o bebê pode sentir desconforto com ruídos excessivos.
A música tem o poder de criar memórias, despertar emoções e, como mostram os estudos, até mesmo influenciar o desenvolvimento do bebê antes do nascimento.
Mais do que uma simples melodia, os sons podem se tornar uma conexão especial entre a mãe e o filho, proporcionando momentos de tranquilidade e preparando o bebê para o mundo que o espera.
